Não me defino como um poeta!
O que sempre escrevi foram meros textos manjados,
Pequenos versos: simples, singelos...
Palavras de um sentimento calado.
Versos mudos.
Queria eu ter o DOM dos poetas e suas belas palavras,
Ter o Dom de encantar a quem ler seus versos...
Sendo assim, falaria a lingua dos Deuses e Loucos.
Escreveria poemas para o céu, a lua, as estrelas
Sobre a beleza do mar e os misterios do Amor...
Ah se eu tivesse o dom que possui os poetas
Falaria em versos ou sonetos as façanhas
De tal belo e estranho sentimento, Amor.
E no fim, morreria tido como insano...
Destino dos "loucos" poetas de Amor!
Almir Araujo/2008