Não se sabe ao certo o começo dessa valsa
Mas sim, quando a turbulência se instalou
Desde então, tudo se tornou denso
Os sentimentos são intensos
O prazer e a dor dançam juntos.
O choro prevalece constante,
O prazer e a dor dançam juntos.
O choro prevalece constante,
Hora de alegria, hora de tristeza.
Não sei do futuro ousado dessa valsa
Nem compreendo o porque de tal crueldade comigo.
Ou compreendo?
Talvez sim, quem sabe fugi de minha missão
E por castigo entrei na valsa.
A valsa da morte,
A última dança!
Fui infiel aos meus princípios,
Insensato vivi sem pudor
Ah dança maldita, valsa que me faz
de um futuro obscuro.
A que viemos nesse mundo?
A que viemos nesse mundo?
Seria mesmo uma missão que devemos cumprir na terra?
E esta dança que entrei, sairei vivo antes do fim
Ou dançarei ate minhas pernas tremulas e cansadas
Pedirem arrego e cama.
Isso tudo me desequilibra, me faz delirar
Isso tudo me desequilibra, me faz delirar
E nas noites não consigo dormir
Tenho medo, tudo me da medo,
Solidão, o escuro, o amanhã...
Almir Araujo/07-2009
Almir Araujo/07-2009