Poemas e devaneios de um adolescente conscientemente inconsequente... Levando em conta o amor.
DEPOIMENTO DE UM ASSASSINO!
Matei sim, e hoje me arrependo!
Matei o amor que você julgava sentir por mim
Hoje sou réu, sou culpado!
Peço perdão por ter assassinado aquele amor, lindo.
Sua morte foi aos poucos...
Sim... Declaro que fui matando esse amor aos poucos
Você me dava o céu, eu te deixava no inferno.
Você me dava toda atenção do mundo
Eu te dava desprezo.
E com isso, não percebi que aquele lindo amor
Que sentias, estava morrendo.
Você mais uma vez, com toda paciência possível
Deu-me seu corpo, sua alma, seu coração...
Eu tolo, sem acreditar não aceitei.
Foi aí que...
Ele _M o r r e u!_
E você declarou aos quatro ventos:
De tanto amar sem ser amado, meu coração
Não agüentou. E o amor que sentia por você
Como gelo derreteu, como fogo queimou e apagou,
E como uma rosa nasceu, cresceu, mais você
Não soube cuidar, então murchou e morreu.
Hoje sou réu, sou culpado!
Peço perdão por não ter dado valor aquele amor
Perdão por ter causado sua morte...
Perdão!
ALMIR ARAUJO
Seja Meu!... Seja Eu... Quero ser Teu!...
Ser Amigo, amante, teu amado
Ser teu pão, tua comida,
A água que mata tua sede
Faça parte de mim...
Seja meu...
Meu tudo, meu nada.
Meu presente divino...
Minha paixão malaventurada
Seja meu...
Meu melhor e mais louco poema,
Desejo ser teu...
Deixe que seja seu...
Tua cantiga querida,
Seu diário de segredos
Seja meu...
POEMA A TI
Imagino você falando...
Lembro do que não vivi contigo
"Me iludi por uma noite"
Pensamentos e esperanças são
Meus últimos e únicos companheiros
Enquanto lá fora o tempo corre...
O tempo passa... Imagino palavras...
Eu penso muito em você
Mais, tento pensar em outras coisas.
Nos momentos felizes que estivemos juntos
Talvez... Tento escrever... Escrever a ti
Um poema talvez... Poema pra ti
"Me iludi por uma noite"
Ignóbil pensamento... Estúpido sentimento
ALMIR ARAUJO SP
¡ rEuNiÓn dEl uLtImO !
La acaba de vals…
El adiós.
Uno que acabo el satisfacer…
¿Danza?
¡Tomo un vino con mí!
Pero un calice…
Uno acaba el cubilete.
Es con mí esta noche.
¡Comtemple las estrellas,
La luna a mi lado!
¡Cualquier mina para esta noche!
¡Este vals baila con mí su
Permite para robar un beso
Para tocar en su cara
Para calmarse para dormir su amó el cuerpo!
Uno acabo beso…
¡El adiós!
_Å£(/)¡® Å®äµjö_
Q eu ñ perca o OTIMISMO, mesmo sabendo q o futuro q nos espera pode ñ ser tão alegre...
Com todos seus defeitos, eu amo você!
Tenho orgulho de ser teu filho, mãe.
Queria meu pais mais democrático, que suas leis
Saíssem do papel...
Que todos tivessem o direito de ir e vir
Que os direitos fossem iguais para todos
Ricos, pobres, brancos e negros...
Sonho com meu pais melhor, que não caía
Nas mãos de mal governantes
Queria um pais sem preconceito,sem discriminações.
Meu Brasil, se tu fosse um terço do país que falam
No Hino Nacional... Seria mais linda, mais amada!
Mais rica, meu Brasil!
Pena ser tudo hipocrisia, pena suas leis não funcionem
Como deveriam ser.
Não entraria numa guerra por ti, pois prezo pela paz
Por um pais sem guerra, mais verdadeiro
Mesmo assim, com defeitos, com erros
É Brasil, minha terra, meu lugar...
Que não deixo de amar!
Passou muito rápido, literalmente.
Meus tempos de colégio se foram
Minha rotina mudou
Hoje o que me resta é saudades
Dos tempos de aluno, da sala de aula,
Da galera, professores, as zoeiras.
Às vezes me vejo naquela sala de aula
Passando recados, fazendo discursos.
Lembro dos colegas, amigos, as paixões.
Os grupos de panelinhas...
A paixão oculta, pela companheira de sala.
Hoje só me resta lembranças
Desse tempo que passou...
Desses anos que se foram!
O DOENTE
Estou doente, e você que me causou
Essa doença, que me fere, machuca
Meu coração, angustiado e triste...
Hoje não consigo sorrir, não sei viver tranqüilo.
Não tenho como ser feliz, igual antes.
Quero minha rotina de volta
Quero a paz que você roubou
Me deixando essa doença
Da qual nem sei como me tratar
Eu que, já estava numa euforia,
Numa total entrega...
Você foi... Me abandonou!
E percebi que já estava com essa doença
O mal do século!
A doença que se chama Amor
Preciso de outro coração
O meu já esta condenado com a doença
A doença do amor!
ALMIR ARAUJO
Q eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo q o mundo é pequeno...
OUTROS BRAÇOS
Amor, proteção, carinho e lealdade.
P r o c u r a f i d e l i d a d e!
Vive numa busca intensa e constante
Em mim, você procura versos,
Poemas e grande amizade
Me pede conselhos...
Eu dou, e me calo, desejando um beijo teu.
Você me da sua amizade
E eu anseio é por teu amor
Aos quatro ventos você grita que
Sou teu amigo, mais que irmão.
Eu, no fundo, oculto o grande amor
Que sinto por ti...
Você vai, e procura nos outros
Amor, carinho, proteção, lealdade...
Mais não percebe que isso eu já te dou
Sempre dei, em dobro, em triplo!
E de brinde levas uma amizade
Enquanto em outros braços você procura
Seu grande, e inesquecível amor,
Em outras bocas não consigo esquecer o meu
O grande amor que nunca tive!
Amor é o ridiculo da vida!
Teus olhos refletem a luz do luar,
Assim como o mar.
Procuro em teu olhar o brilho das estrelas
Mais não encontro, esta apagado!
Me sinto triste, ao perceber que esse olhar
É oco por dentro... Como um cristal
Lindo por fora, frio e vazio por dentro.
Teus olhos refletem a luz da lua,
Ou mesmo o brilho das estrelas
Mas não tem o mistério, o encanto;
A leveza ou mesmo sutileza que
A lua e as estrelas transmitem.
ALMIR ARAUJO
UM ESTRANHO SENTIMENTO
Quero falar de um estranho sentimento
De algo que vibra em meu peito
Faz-me sofrer, não sei explicar, só consigo sentir!
Quero falar de algo estranho
Acontece cá dentro...
Dizem que é amor...
Dizem que é paixão
Eu me pergunto...
O que é amor? Paixão?
Quem sabe distinguir um sentimento do outro?
Quem sabe me dizer o que sinto?
Se o amor é lindo, como dizem,
Então, por que o que sinto me faz sofrer!
Deixa-me triste...
Ninguém me responde
Quero falar de algo que brota cada dia
Mais vivo, mas intenso, cá dentro.
E não sei explicar
Só consigo sentir...
ALMIR ARAUJO
VIDA LOUCA
Mundo todo louco, um tolo...
Louca vida, amada, ativa...
Que brisa, nessa noite sem lua,
Inteiramente nua.
Louca noite, toda nua...
Que chuva, que dia...
Que vida louca, essa minha,
A tua, a nossa,
Eternamente nossa.
Vida louca, muito louca.
Amores bobos, doentios...
Amor louco, amor besta.
Mais amor meu, seu, amor meu!
Quero vida não vivida,
Não sofrida vida amada,
Vida louca... Louca vida.
Eternamente sua vida
Envolvida na minha vida!
HISTORIA DE UMA CRIANÇA
Brincando no parque!
Um grande parque, mágico.
Diferente dos outros parques
Vi também com a criança,
Um homem brincando.
Este homem mostrava ser
Tão atencioso, dedicado, que
Todos que ali passava, paravam pra olhar
Aquela cena. Uma cena de pai e filho, unidos, felizes.
E com isso, o menino se orgulhava
Do senhor que estava a seu lado.
Essa criança sou eu!
Esse homem é meu pai!
Esse parque nunca existiu e,
Essa historia foi tudo um sonho.
Sonho de uma vida Que nunca tive.
ALMIR ARAUJO
uLtImO eNcOnTrO!
A ultima valsa...
A despedida.
Um ultimo encontro...
Dança?
Tome um vinho comigo!
Apenas um calice...
Uma ultima taça.
Fique comigo essa noite.
Comtemple as estrelas, a lua ao meu lado!
Seja meu por essa noite!
Dance comigo essa valsa
Permita roubar um beijo seu
Tocar em seu rosto
Acalentar seu corpo amado!
Um ultimo beijo...
A despedida!
_Å£(/)¡® Å®äµjö_
...MEDO... MEDO... MEDO... MEDO... MEDO...
Aqui, tudo é silencio, escuro.
Tento me esconder...
Tento mostrar que não sou
Viver de outra maneira
Escuto alguém chamar lá fora...
Mais não é ninguém...
Não tem ninguém.
Escondo-me mais e mais
Pois tenho medo...
Tenho medo da vida, da morte...
Do tudo, do nada!
Medo de quem grita lá fora...
Um psiquiatra talvez seja
Minha solução agora.
Tudo é escuro, tudo é vazio!
Tenho medo de abrir a porta.
Tenho medo de ver o nada!
TEMPOS QUE NÃO VIVI: I
Anos de glamour, de brilho.
Época em que o mundo entrava em mudanças
Época em que sonho em ter vivido
Tempos de intensas paixões, onde os cabarés
Estavam em alta...
E as meretrizes, mundanas,
Prostitutas, se apaixonavam pelos clientes...
Muitas morriam de amor.
Quem não se lembra da Semana da Arte Moderna,
Um marco na historia da arte...
Anos vintes...
Anos de mulheres feministas, de machões.
De revoluções por melhores condições de vida
E mulheres lutavam por direitos iguais
Época em que, o nome, a honra, o dinheiro.
Contava muito para se ter um bom casamento
Época de amores proibidos...
Caminhos diferentes da paixão, numa época.
De intensas t r a n s f o r m a ç o e s!
Onde o BRASIL era política, anos que marcaram a historia.
Tempos dos bailes carnavalescos, noites dos mascarados.
Sinto saudades desses tempos que não vivi
Dessa época em que eu não existia...
Almir Araujo